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Como evitar e lidar com brigas entre irmãos: 7 dicas práticas

6 minutos de leitura

As brigas de irmãos acontecem. Apesar de serem frequentes em uma etapa da vida, é esperado que elas diminuam ao fim da adolescência. Ainda assim, os papais e mamães devem estar preparados para lidar com isso da melhor forma possível.

Muitas vezes, os motivos podem ser os mais superficiais possíveis. Por exemplo, uma disputa para quem vai usar uma blusa nova. Em momentos assim, independentemente da causa, é essencial saber como agir para ajudar os pequenos a lidarem com as emoções.

Descubra, nas nossas dicas, de que forma os pais podem agir para buscar a melhor solução para os conflitos entre os pequenos. Acompanhe a leitura!

Como lidar com conflitos entre irmãos?

A principal dica para lidar com as brigas entre irmãos é a conversa. Com ela, é possível ouvir todas as partes da história e buscar a melhor solução. Esse conjunto de atitudes ajuda a manter uma educação positiva.

Veja nossas 7 dicas para lidar com as brigas entre irmãos:

1. Não faça comparações

Não compare seus filhos com ninguém. Mesmo que a intenção seja boa e busque dar um exemplo a ser seguido, falar coisas como “olha como Fulano se comporta”, pode levar a algumas consequências negativas. Por exemplo, sentimentos de ciúmes e inferioridade.

É fundamental lembrar que cada um dos filhos têm personalidades, necessidades e desenvolvimentos completamente diferentes. Dessa maneira, cabe aos papais e mamães respeitar o processo individual. O psicólogo infantil é um grande aliado em situações assim.

2. Saiba a hora de intervir

Muitas vezes, ao primeiro sinal de uma discussão entre os filhos, nosso primeiro impulso é entrar no meio e evitar que a briga sequer comece, não é mesmo?

Contudo, como falamos no post da criação neurocompatível, as crianças devem ser o foco da criação e não se deve seguir aos padrões sociais. Dessa maneira, deixar que as crianças resolvam os problemas à sua maneira é uma forma de tratá-los como protagonistas.

As soluções encontradas por eles podem ser muito mais proveitosas do que a sua intervenção. Vou falar sobre isso em um tópico a seguir, então, não saia daí.

Atenção: lembre que, assim que você ouvir um chamado pelo seu nome, é hora de intervir.

3. Incentive o diálogo

Como falei no início, o diálogo é a chave para solucionar qualquer conflito. Mesmo que, em alguns casos, apenas uma conversa não resolva, insistir em explicar e debater é a melhor saída.

Com o tempo, os pequenos entenderão que o diálogo é a melhor forma de resolver qualquer problema da vida. Assim, não buscarão saídas na violência ou reprimirão os sentimentos. Além disso, as conversas auxiliarão na criação de laços saudáveis entre os filhos.

A busca pelo diálogo é um dos tópicos principais do nosso post completo sobre como ensinar inteligência emocional para crianças.

4. Deixe que eles encontrem soluções

Pense comigo: se o motivo da discussão é um brinquedo, muitas vezes a vontade — e solução mais rápida — é mandar cada filho para o seu quarto e guardar o objeto, certo? Porém, nem sempre essa é a melhor saída.

Isso pode resolver o problema na hora e acalmar os ânimos. Porém, não acrescenta em muita coisa a longo prazo. Nesse momento, os pais devem atuar como mediadores da discussão e deixar que as próprias crianças decidam o que é melhor para aquele caso.

O seu papel aqui é mostrar para cada filho as causas, soluções e pontos positivos de cada escolha. Essa atitude estimula o amadurecimento dos filhos. Com o tempo, eles conseguirão até escolher os próprios conjuntos na hora de se vestir.

5. Ouça todos os lados da história

Se nada do que você viu até aqui resolver, é hora de intervir. Para isso, ouça todas as versões da história. Quem tem mais de dois filhos sabe que, muitas vezes, a mesma situação tem muito mais que apenas dois lados.

Nesse momento, é essencial ouvir o que cada um dos filhos tem a dizer, respeitando seus sentimentos, idade e entendimento. Ou seja, tenha em mente que todas as conversas vão mudar conforme a faixa etária de cada um.

6. Controle as broncas

Explodir com os filhos, gritar, castigar de forma severa, ofender etc. nunca é a melhor solução. Além de passar uma impressão negativa, atitudes assim passam a sensação de medo e podem causar impactos severos na sua relação com os filhos.

Nesse caso, você deve manter sempre o respeito e a calma na hora de dar uma bronca. Explique o porquê e onde eles erraram, sem rebaixá-los ou fazer comparações, ok?

A médio e longo prazo, as crianças terão maturidade suficiente para, por exemplo, adotar o primeiro cachorro.

7. Não reforce papéis de vítima e culpado

Você já deve ter visto alguém falar que filho mais novo é sempre a vítima. Isso passa a impressão que sempre há um mocinho e um vilão na história. Evite ao máximo essa atitude ao ver as crianças brigando.

Além disso, sobrecarrega emocionalmente o outro filho. Agir assim pode causar grandes impactos na vida adulta de cada um deles, além de impactar na relação dos irmãos.

Dessa forma, tenha a certeza de ouvir os lados da história e ter um papel mediador. Buscando sempre ser justa na hora de resolver um problema.

Se você está gostando deste conteúdo até aqui, então, que tal dar uma olhadinha no que é tendência na moda infantil para vestir suas crianças?

Como evitar brigas entre irmãos?

A principal maneira de evitar que os irmãos briguem é estimular o diálogo. As discussões são inevitáveis e isso é um fato. Porém, com a conversa, os conflitos podem diminuir ao longo do tempo. Logo, busque trabalhar o acordo entre seus filhos.

As brigas entre irmãos fazem parte da relação entre eles. O papel dos pais, portanto, é lidar com elas da melhor maneira possível. Com isso, a relação dos pequenos, e da família como um todo, se constrói de maneira saudável e amorosa. ?

As atividades físicas são formas de manter o corpo e a mente em atividade. Além disso, elas podem ajudar na relação saudável entre dois ou mais irmãos. Para saber as modalidades recomendadas para seus filhos, leia nosso post sobre quais os melhores esportes para crianças!

Até a próxima!

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Jefferson Back

Autor: Jefferson Back

Graduado em Publicidade e Propaganda pela Unisociesc Blumenau, atua no universo digital há quase dez anos. Pós-graduando em Neuromarketing e Brandsense pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), é fascinado pelo mundo da comunicação e comportamento humano.

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