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Jogos pedagógicos e lúdicos para aprender brincando

7 minutos de leitura

Uma das melhores coisas que existem na infância são as brincadeiras. E mais legal ainda é aprender brincando! Os jogos pedagógicos possuem aspectos educativos que promovem o desenvolvimento de diversas habilidades e competências nas crianças.

Esse tipo de jogo é formulado especificamente com o intuito de ensinar por meio das brincadeiras, de forma lúdica e descontraída. Participando das brincadeiras, inventando histórias, seguindo as regras e aprendendo novos conceitos, as crianças se desenvolvem ao mesmo tempo que brincam.

Preparamos uma lista com jogos que além de serem muito divertidos, entregam também boas doses de aprendizados, não só práticos e acadêmicos, mas subjetivos e lúdicos. Dessa forma, trabalhando o lado cognitivo e a educação positiva nas crianças.

Agora, vamos conhecer as melhores opções para entreter as crianças. Anota aí!

1. Baralho de histórias

O jogo baralho de histórias é uma maneira divertida de criar e montar histórias com protagonistas, antagonistas, cenários e adereços cênicos. Nele, não é necessário nenhum recurso específico para preparar a atividade.

 

Criança segurando baralhos com diferentes formas e cores

 

Para dar início ao jogo, separe algumas imagens impressas ou escreva em pequenos pedaços de papéis — pode ser os nomes de diversos heróis e vilões, que serão os protagonistas e antagonistas das histórias. Eles podem ser personagens clássicos, modernos ou inventados. O que vale é a criatividade.

Faça o mesmo com os cenários. Lugares como castelos, florestas, cidades, espaço sideral e fundo do mar, são algumas das opções para fazer as histórias acontecerem.

Por fim, separe alguns adereços cênicos que podem ser quaisquer objetos que você tenha em casa, que poderão ser transformados conforme a imaginação das crianças.

Tudo pronto, hora da brincadeira! Sorteie um protagonista, um antagonista, um cenário e deixe que a criança escolha pelo menos três adereços e objetos cênicos para usar na sua história.

Definidos todos os detalhes, ela deve contar ou interpretar a história, com um começo, meio e fim. O trabalho em equipe também é muito bem-vindo e a história pode ser criada em conjunto. Use como inspiração as histórias clássicas da literatura brasileira e crie com seu filho novos universos!

2. Jogo da Memória

O jogo da memória é um clássico dos jogos de tabuleiro e tem um grande potencial de desenvolver as habilidades cognitivas das crianças.

 

Tabuleiro com desenhos de pessoas com nomes embaixo

 

Como você deve saber, o jogo é composto por cartas que formam pares e devem ser dispostas na mesa com as imagens para baixo. O objetivo é virar duas cartas por vez, tentando encontrar os pares. Se não acertar, volte as cartas na posição original, tentando memorizar o que já viu para as próximas tentativas.

O jogo é muito intuitivo e pode ser jogado com crianças a partir dos quatro anos que já possuem um desenvolvimento cognitivo capaz de diferenciar animais, números e objetos. Como o jogo é tranquilo, uma boa ideia pode ser colocar uma música calma de fundo e estimular a meditação para as crianças. Assim, elas podem entrar em um estado de relaxamento que as deixará mais tranquilas e serenas.

Você pode comprar um jogo da memória ou fazer em casa, com números, desenhos, símbolos ou formas. Adapte o jogo conforme a idade do seu filho e aproveitem a diversão!

3. Jogo dos anagramas

Este é um jogo para fazer com crianças maiores, já alfabetizadas, que passaram pela adolescência infantil. Ele ajuda a desenvolver a escrita e aumentar o seu repertório de palavras.

 

Família reunida brincando de jogo de montar palavras

 

A ideia é super simples, basta pegar uma palavra e misturar as letras. Escreva as em uma ordem aleatória e em um lugar visível para as crianças. Agora, peça que elas montem o maior número de palavras que conseguirem com aquelas letras.

Vamos dar um exemplo: você pode usar a palavra ANIMAL. Misture as letras e crie novas palavras a partir da combinação das grafias:

  • ILMAAN
    • Palavras com três letras: Mal, Imã, Ana, Ama etc;
    • Palavras com quatro letras: Mala, Lama, Lima etc;
    • Palavras com todas as letras: Lâmina, Animal.

Para deixar a atividade mais emocionante, você pode estabelecer um limite de tempo para a formação de novas palavras e quem conseguir o maior número, vence.

4. Palavras-cruzadas

Os passatempos de palavras-cruzadas são ótimos recursos para aumentar o repertório de palavras das crianças, principalmente, porque estimulam o raciocínio lógico delas. Os jogos podem ser montados desde os níveis mais simples até os mais complexos, conforme a idade e o nível de alfabetização de cada criança.

 

Criança deitada segurando papel e caneta

 

Hoje, é possível encontrar diversos sites na internet que oferecem passatempos de palavras e jogos numéricos, vale a pena investir um tempo para se divertir com o seu filho.

Ah, e vale dizer que as crianças que já resolvem palavras-cruzadas, também podem começar a aprender sobre educação financeira. Existem boas dicas de como ensinar esses conceitos para elas.

5. Jogo do espelho

O jogo do espelho é pedagógico porque promove a expressão corporal, a coordenação motora e o autocontrole. Uma atividade muito simples que não precisa de nenhum recurso, apenas duas pessoas para jogar.

 

Duas crianças de mãos dadas brincando em meio a árvores

 

Uma deve ficar de frente para a outra e por sorteio ou escolha, a dupla deve definir quem será o mestre e quem será o espelho.

Quem for o mestre deve iniciar um movimento lento para que o espelho consiga reproduzir. Conforme o jogo for acontecendo, os movimentos podem aumentar de velocidade e tamanho. Logo, o espelho deve acompanhar.

Aqui vale colocar uma música, inventar personagens e dificultar para o parceiro de jogo. Além de muito divertido, é uma opção que promove a movimentação do corpo sem demandar um grande espaço físico, bem como ajuda a acalmar a ansiedade, melhorando a saúde mental e emocional infantil.

6. Jogo das seis palavras

Esse é um jogo de pensamento rápido, que desenvolve diversas habilidades cognitivas nas crianças, principalmente o senso de tomar decisões rápidas sob pressão.

 

Duas crianças brincando com peças coloridas

 

Nas primeiras tentativas, quase ninguém consegue, mas conforme o jogo acontece, as crianças vão ficando mais ágeis, concentradas e focadas na atividade.

O jogo consiste em sortear uma letra do alfabeto para dizer, em menos de 20 segundos, seis palavras que comecem com aquela letra. Se ninguém conseguir completar o desafio, ganha quem disser o maior número de palavras, se não, o vencedor é aquele que falar todas as palavras em um tempo menor.

Este jogo também é ótimo para trabalhar o autocontrole e diminuir a ansiedade infantil, um problema que tem acontecido com cada vez mais crianças.

7. Experiências científicas

As experiências científicas preparadas para crianças divertem, ensinam e despertam a curiosidade sobre conceitos químicos e físicos do nosso mundo.

 

Menino manuseando aparelhos eletrônicos e fazendo experimento

 

Existem muitas experiências divertidas e simples para fazer com os seus filhos que são lúdicas e educativas. Faça um vulcão com lava, um relógio solar, uma tinta invisível e muito mais.

Esse tipo de jogo pode ser uma grande fonte de conhecimento sobre diversos assuntos e fenômenos da natureza, que, por conta da ludicidade e da imersão da experiência, com certeza ficarão na memória das crianças por um bom tempo, podendo ser muito úteis durante a sua vida adulta.

Sempre que possível, procure transformar as brincadeiras em um momento de aprendizado.

Não são apenas os jogos pedagógicos que ensinam. A experiência dos pais também tem muito a ensinar sobre as situações da vida e as brincadeiras sempre são um ótimo momento para estreitar laços e aprender juntos.

Para tornar esses jogos ainda mais especiais, veja como montar uma brinquedoteca para o seu filho(a).

Te espero no próximo post…

Até mais!

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Jefferson Back

Autor: Jefferson Back

Graduado em Publicidade e Propaganda pela Unisociesc Blumenau, atua no universo digital há quase dez anos. Pós-graduando em Neuromarketing e Brandsense pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), é fascinado pelo mundo da comunicação e comportamento humano.

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