Olá, mamãe! Vamos conversar sobre mais um assunto importante para a sua saúde? A dor no seio durante o aleitamento materno pode ser tão incômoda a ponto de causar o desmame precoce. Por isso, é importante que você esteja atenta a quaisquer sinais de anormalidade para continuar alimentando o seu bebê com saúde e segurança.
Se você está sentindo algumas fisgadas, coceiras no seio enquanto está amamentando e não sabe o que é, preste atenção neste conteúdo sobre candidíase mamária. Segundo publicação sobre a doença feita pela Universidade Federal de Uberlândia, essa infecção pode causar uma dor aguda no seio, principalmente durante a amamentação.
Neste post, você vai saber tudo sobre essa condição comum e perigosa para mães que estão amamentando. Vou te contar quais são as causas, os sintomas, como ter um diagnóstico, os melhores tratamentos e como se prevenir. Além de respostas para as principais dúvidas sobre o assunto. Acompanhe.
Conteúdo
O que é e o que causa a candidíase mamária?
O fungo Cândida Albicans é um fungo presente na microbiota no organismo humano. Quando há um desequilíbrio nessa microbiota, por conta da baixa imunidade, por exemplo, o fungo se manifesta em forma de infecções, que podem acontecer no corpo todo.
Outra causa comum é a contaminação pelo contato da boca do bebê com monilíase, segundo informações de publicação de material produzido sobre amamentação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
A doença é mais comum nas mulheres, nas regiões íntimas e nos seios — por esse motivo, quando ela se manifesta é conhecida como candidíase mamária. É importante ter cuidado porque uma automedicação pode não surtir efeito e trazer consequências desagradáveis tanto para você quanto para o bebê.
Afinal, se ela não for tratada corretamente, a infecção pode ser transmitida ao bebê, causando a candidíase oral, também conhecida como sapinho. Um problema que pode causar incômodo e desconforto ao bebê, atrapalhando até mesmo o sono.
Quais os sintomas da candidíase mamária?
A candidíase mamária apresenta diversos sinais aparentes. Com atenção você não terá dificuldades em identificar o problema e tomar as medidas necessárias a tempo.
Entre os sintomas mais comuns estão:
- Fisgadas nos seios durante a amamentação;
- Coceiras, feridas e fissuras no bico dos seios com dificuldade de cicatrização;
- Coceiras, descamação e descoloração da aréola dos seios;
- Sensação de queimaduras;
- Vermelhidão na região dos seios, inclusive embaixo da dobra.
Se você notar e sentir algum desses sinais, procure um médico imediatamente. Durante o aleitamento materno, os cuidados devem ser redobrados. Então, caso você esteja nesse período e perceba os sintomas, fique atenta ao surgimento de sinais no bebê.
Como você pode perceber, a Brandili tem uma preocupação com sua saúde, mamãe, principalmente nos primeiros anos de vida da criança. Se você anda se sentindo cansada, fragilizada e com medo de não dar conta de tudo o que está acontecendo, não se preocupe. Você pode estar passando por um período chamado Baby Blues. É mais comum do que você imagina, e saiba que existe um tratamento para esse tipo de sentimento.
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Como ter o diagnóstico de candidíase mamária?
Segundo orientações de material publicado pela UFRGS, o diagnóstico da candidíase mamária deve basear-se em sinais como prurido, dores profundas, queimação após as mamadas e exame físico feito por um especialista.
A candidíase mamária é uma condição muito delicada. Para ter um diagnóstico preciso, a única solução é consultar um médico dermatologista ou mastologista. Qualquer sinal que você perceba e que te dê a impressão de estar com a infecção, não hesite. Somente uma avaliação médica poderá indicar o tratamento mais adequado!
O procedimento mais comum para diagnosticar a candidíase é uma pequena raspagem na região afetada para exame e confirmação da doença, além de também ser possível identificar qual o seu nível de sensibilidade e resistência ao fungo.
Qual o tratamento para candidíase mamária?
O tratamento pode ser bem simples, com um creme dermatológico receitado pelo médico para passar nas regiões afetadas. Em condições mais severas, o especialista também pode receitar medicação via oral para complementar o tratamento. Conforme artigo publicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, a mãe e a criança devem ser tratados simultaneamente, mesmo que a criança não apresente sinais de monilíase.
Mais uma vez, preciso ressaltar a importância de ir ao médico regularmente e ficar sempre observando qualquer sinal de anormalidade no seu organismo, principalmente durante o período de amamentação. Em alguns casos os sinais podem não ser tão aparentes, tanto na mãe quanto no bebê.
Quando é mais comum ter candidíase mamária?
A infecção é mais comum em mulheres no período de amamentação, quando as mamães ficam com o seio úmido, molhado e com muitos nutrientes do leite, criando um ambiente ideal para a proliferação dos fungos.
Por esse motivo, é importante que você tenha ainda mais cuidado nas primeiras semanas de vida do bebê, quando pode ocorrer a hiperlactação e o alimento pode acabar vazando, propiciando a contaminação.
Se você estiver com a doença manifestada no seu organismo, é preciso ter alguns cuidados para não ocorrer a candidíase repetitiva. Na hora de lavar seus sutiãs, por exemplo, ferva as peças para eliminar qualquer resquício do fungo que possa ter ficado na roupa por conta do contato prolongado com o seio infeccionado.
Isso pode ajudar a evitar a recontaminação após o tratamento e evitar a transmissão de um seio para o outro.
Como prevenir a candidíase mamária?
A melhor maneira de prevenir a candidíase mamária é manter as condições da região do seio sempre secas e limpas. Adote o uso de absorventes para o seio para evitar que os vazamentos de leite acabem umedecendo a região, favorecendo a proliferação dos fungos.
Tenha cuidado com o uso dos absorventes e sutiãs. Se for um absorvente descartável, use uma vez e jogue fora. Evite ficar virando o lado para tentar reaproveitar o item, ok? Isso pode estimular ainda mais a manifestação da doença.
Na hora de lavar a região, não exagere no uso de produtos, para não tirar a proteção natural da pele, e use somente medicamentos e produtos indicados por um especialista.
Além disso, tome bastante cuidado na hora de lavar as roupas do bebê. E por fim, se possível deixe os seios expostos alguns minutos por dia para que a região fique arejada e possa secar naturalmente.
Posso amamentar com candidíase mamária?
Sim. O leite materno é o único alimento que pode ser consumido por crianças de até dois anos e a amamentação não deve ser interrompida. Porém, após amamentar é importante limpar o bico do seio e usar um creme dermatológico para combater o fungo.
Antes da próxima amamentação, limpe novamente o bico do seio para que a criança não tenha contato com o medicamento de uso tópico.
Como já dissemos, o tratamento deve ser simultâneo para a mãe e a criança e os cuidados devem ser redobrados durante a amamentação.
E aí, mamãe? Dá um alívio saber tanta coisa importante sobre a sua saúde e a do bebê, não é? Por isso estou sempre atualizando o blog com informações que façam a diferença na sua rotina. Leia nosso conteúdo sobre desmame gentil e vá se preparando para a próxima fase da vida de vocês. Boa leitura!