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Entenda como lidar com os principais tipos de bullying

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O bullying pode ser definido como toda violência repetitiva sofrida e cometida, principalmente, por jovens e adolescentes. Ele pode ocorrer em diferentes ambientes, seja na escola, na família ou na igreja, por exemplo. Além disso, tais agressões podem acontecer de maneira repetitiva, sendo cometidas por um ou mais agressores.

Conversar sobre bullying com as crianças é a melhor forma de atuar de forma preventiva, esclarecendo dúvidas e demonstrando que elas podem se sentir seguras em compartilhar suas experiências. Os responsáveis têm papel fundamental na educação, auxiliando os pequenos a terem inteligência emocional e coragem para enfrentar seus problemas.

No conteúdo de hoje, você vai aprender o que é o bullying, quais são os diferentes tipos, qual é o papel da escola, dos responsáveis e muito mais. Continue a leitura e confira o post completo!

O que é bullying?

De forma resumida, o bullying é a prática constante de agressões e intimidações cometidas por um indivíduo ou grupo contra uma pessoa. Seu objetivo é causar intimidação e, muitas vezes, pode gerar agressão às vítimas.

Alguns dados oferecidos pelo Ministério da Educação nos mostram que a cada dez estudantes, um acaba sendo vítima de bullying, onde boa parte dos casos ocorrem no ambiente escolar.

Na escola ou em casa, os pais devem ficar atentos aos sinais que as crianças apresentam ao sofrerem o bullying. Afinal, infelizmente, muitos preferem sofrer em silêncio.

Nas escolas, as agressões são geralmente praticadas quando os professores ou outras autoridades não estão por perto. Por esse motivo, mamãe, é preciso tentar acompanhar mesmo de longe, sempre mantendo espaço aberto para a criança desabafar com você.

Quais são os tipos de bullying?

Não existe apenas um tipo de bullying, na verdade, são vários, cada um possui características de agressão próprias que precisam ser analisadas com todo cuidado. Conhecê-los é de extrema importância para que pais e responsáveis se atentem a possíveis sinais que a criança pode demonstrar em seu comportamento.

Confira a seguir:

Físico

O bullying físico é definido como aquele em que o ataque acontece por meio de socos, chutes ou qualquer outra agressão que envolva o contato físico. Em muitos casos, algumas violências podem passar despercebidas pelas autoridades da escola, porque infelizmente são confundidas com brincadeiras de crianças.

Verbal

A agressão verbal é aquela em que consiste em xingamentos, humilhações, apelidos pejorativos, entre outros. Principalmente nas escolas, esse tipo de agressão acaba sendo a mais comum e uma das mais difíceis de perceber. Para ser identificada, deve-se observar a interação da criança com seus colegas.

Se na rotina escolar eles fazem muitas piadas, criam apelidos ou gostam de excluir algum colega de brincadeiras, são alguns fatores que devem ser analisados com mais critério.

Virtual

O bullying virtual, ou cyberbullying, é o tipo de violência que se caracteriza por ofensas e agressões cometidas por meio da internet, seja em redes sociais, jogos online, entre outros. A invasão de privacidade, o constrangimento e os xingamentos podem ser grandes sinais dessa prática.

O que a escola precisa fazer em relação ao bullying?

É papel da escola criar programas de prevenção e de combate ao bullying. Além disso, ter ações imediatas com os agressores é de extrema importância, mas vale salientar que apenas isso não vai resolver o problema. É preciso criar uma cultura com ações educativas, como palestras, aulas sobre o tema, criação de grupos mediadores e outras estratégias que visam combater esse tipo de prática.

As ações devem começar o quanto antes. Mesmo que haja crianças muito pequenas, elas provavelmente já entendem que certas brincadeiras podem fazer mal ao seu coleguinha, e que ao se deparar com uma situação exagerada, devem reportar ao professor ou outra autoridade da escola.

Os alunos precisam participar de todas as tomadas de decisão, afinal, são eles que veem o que realmente acontece nas entrelinhas das salas de aula.

Qual é o principal papel da família no combate contra o bullying?

Bom, existem dois pontos diferentes que precisam ser analisados, o primeiro são os sinais que as crianças apresentam ao serem as vítimas do bullying, e a segunda é se ela pode ser a agressora.

Os pais devem reparar nos comportamentos que os filhos apresentam. Se eles estão impacientes, agressivos, irritados, com baixa autoestima, cansados e sem vontade de ir às aulas, são pontos muito importantes que algo não está indo muito bem. A partir desse ponto, o assunto precisa ser conversado com bastante cuidado com os pequenos.

Na educação positiva, a conversa faz parte de um dos grandes pilares para a conexão entre pai/mãe e filho(a). Converse com a criança, tente compreender o que está acontecendo e ofereça segurança e apoio nesses momentos, que podem ser muito difíceis para eles.

Escute com atenção o que eles dizem sobre seus colegas de classe ou sobre si mesmos. São detalhes que podem dizer como a criança se sente ao ir para a escola e como ela está se relacionando com o ambiente escolar.

Como abordar esse assunto com as crianças?

É importante abordar o assunto com bastante delicadeza e cuidado com a criança, ouça atentamente cada detalhe sobre o seu cotidiano na escola e pergunte como é a sua interação com os colegas. Isso tornará a relação entre você e o pequeno mais próxima.

Um detalhe muito importante é que, muitas vezes, o agressor do bullying já sofreu com isso anteriormente. São comumente adolescentes agressivos, impulsivos que não gostam de respeitar ordens e regras. Tudo isso deve ser observado pelos pais, onde devem buscar a ajuda de um profissional para entender melhor o caso.


Esperamos que o conteúdo de hoje tenha sido útil. Em nosso blog, você encontra outros conteúdos que podem ser do seu interesse. Continue navegando e saiba qual é a importância da saúde mental e emocional infantil, são pontos importantes que devem ser desenvolvidos na criança. Confira!

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Jefferson Back

Autor: Jefferson Back

Graduado em Publicidade e Propaganda pela Unisociesc Blumenau, atua no universo digital há quase dez anos. Pós-graduando em Neuromarketing e Brandsense pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), é fascinado pelo mundo da comunicação e comportamento humano.

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