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Como saber se o bebê está com cólica? O que fazer nesses momentos?

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Ah, a temida cólica! Quem nunca passou por uma noite em claro tentando acalmar aquele choro incessante sem saber se era causado pelo frio, calor, fome, troca de fralda, dor ou outras situações do cotidiano do recém-nascido?

Mas calma, papai e mamãe de primeira viagem, eu estou aqui para te ajudar a identificar os sinais da cólica no seu bebê e, mais importante ainda, o que você pode fazer para aliviar essa situação. Continue lendo e tenha acesso a um guia completo para sanar todas as suas dúvidas!

O que é a cólica em bebês? É mesmo o intestino?

A cólica é um desconforto que surge, geralmente, nas primeiras semanas de vida e pode durar até os três ou quatro meses. Isso porque o sistema digestivo do bebê ainda está em formação, então ele pode ter dificuldade em processar o leite ou expulsar gases.

Também é importante lembrar que, segundo a Secretaria de Saúde de Sergipe, ainda não há uma única causa específica para as cólicas em bebês. No entanto, essas dores podem surgir também pela ingestão de ar durante a amamentação, reações alérgicas e, até mesmo, exposição ao frio. A boa notícia é que essa é uma fase temporária e, apesar de ser dolorosa tanto para o bebê quanto para os pais, não vai prejudicar o desenvolvimento do seu bebê.

Ela pode ser intensa, sim, mas vai passar com o tempo. O que você precisa é saber como identificar os sinais e, claro, algumas dicas para aliviar o desconforto.

Quais são os sintomas de cólica em bebês?

Quando o choro forte vem, a pergunta que não quer calar surge: é cólica? Confira aqui os principais sinais que você deve observar antes de tomar qualquer atitude.

  • Choro forte e inconsolável: Se o bebê começa a chorar de forma intensa, especialmente no final do dia ou à noite, e você já tentou de tudo (alimentar, trocar fralda, colocar para dormir) sem sucesso, pode ser cólica;
  • Perninhas encolhidas: Bebês com cólica tendem a dobrar as pernas em direção ao abdômen, como se estivessem tentando aliviar a dor. É um detalhe que pode passar despercebido!;
  • Inquietação e irritabilidade: Você pode notar que o bebê fica muito agitado e é mais difícil acalmá-lo;
  • Barriga dura e inchada: Quando você toca a barriguinha do bebê e sente que está endurecida, isso pode indicar acúmulo de gases, um dos principais causadores da cólica intestinal.

bebê com cólica deitado na cama

Reconhecer esses sinais vai te ajudar a distinguir uma cólica de outros motivos de choro, como fome ou fralda suja.

Confira também: Sinais que os bebês usam enquanto não sabem falar.

Como diferenciar cólica de outros problemas?

Você pode se perguntar: “Mas como vou saber se é cólica e não outra coisa?” Essa é uma dúvida comum, e é por isso que observar o comportamento do bebê é tão importante. A cólica, normalmente, segue um padrão, acontecendo sempre em determinados horários do dia. O choro é mais intenso e parece não ter um motivo aparente.

Se o choro começar logo após a alimentação ou se vier acompanhado de outros sinais, como febre, vômito ou falta de apetite, é uma boa ideia conversar com o pediatra. Isso pode ser um sinal de outra condição, como refluxo ou intolerância alimentar.

O que fazer para aliviar as cólicas do bebê?

Agora que você já sabe identificar a cólica, o próximo passo é aprender algumas técnicas que podem ajudar a aliviar o desconforto. Aqui vão algumas dicas que podem transformar suas noites:

  • Massagem na barriga: Com movimentos suaves e circulares, faça uma massagem no sentido horário na barriga do bebê. Isso ajuda a movimentar os gases e pode trazer alívio imediato. Você pode fazer uma massagem no pézinho também com essa técnica de acalmar os bebês com massagem;
  • Banho morno: Um banho quentinho pode ajudar a relaxar o bebê e, consequentemente, diminuir a dor da cólica. Lembre-se de que ela pode ter sido causada pela friagem!;
  • Pele a pele: Colocar o bebê em contato com sua pele, especialmente de barriga para baixo, pode ajudar a acalmá-lo. Além disso, esse contato próximo é super importante para criar laços afetivos;
  • Movimento com as pernas: Movimentar as perninhas do bebê, como se ele estivesse pedalando, pode ajudar a liberar os gases que estão causando desconforto;
  • Ruído branco: Sons suaves, como um secador de cabelo ou uma música calmante, podem distrair o bebê e ajudá-lo a relaxar;
  • Mudança de alimentação (se for o caso): Se o seu bebê se alimenta de fórmula, tente conversar com o pediatra sobre trocar a marca ou usar uma fórmula específica para aliviar cólicas.

mãe fazendo massagem na barriga do bebê com cólica

Essas dicas podem não funcionar imediatamente, mas vale a pena tentar cada uma delas e descobrir o que funciona melhor para o seu bebê. E lembre-se, essa fase vai passar!

E quando procurar um pediatra?

Se você já tem seguido todas essas dicas e o choro do bebê continua muito intenso ou se aparecerem outros sinais, como febre, vômito ou alterações nas fezes, é importante procurar o pediatra. Às vezes, o choro realmente pode estar relacionado a outras condições, como refluxo ou intolerâncias alimentares, e, nesses casos, só o médico poderá orientar o tratamento adequado.

Além disso, o desmame precoce também pode intensificar as crises de cólica no bebê. Isso acontece porque, mesmo quando o bebê decide parar de mamar por conta própria, o leite de vaca pode acabar causando dificuldades digestivas, como obstrução intestinal. Portanto, é crucial manter a amamentação com leite materno até, pelo menos, os seis primeiros meses de vida, garantindo uma digestão mais suave e menos desconforto para a criança.

Por fim, cólicas podem ser um desafio, mas com paciência e as estratégias certas, você conseguirá aliviar o desconforto do seu bebê. Lembre-se, é uma fase temporária e faz parte do processo de crescimento.

Continue acompanhando o Blog da Brandili para mais dicas valiosas sobre o mundo da maternidade e cuidados com os pequenos. Até o próximo post!

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Jefferson Back

Autor: Jefferson Back

Graduado em Publicidade e Propaganda pela Unisociesc Blumenau, atua no universo digital há quase dez anos. Pós-graduando em Neuromarketing e Brandsense pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), é fascinado pelo mundo da comunicação e comportamento humano.

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